Após convocação da Força Nacional no DF, Flávio Dino torce para que "a polícia não aja"

Ministro da Justiça convoca agentes para reprimir 'protestos violentos' no Brasil de manifestantes anti-Lula

Ministro da Justiça, Flávio Dino, diz que acampamentos são 'ilegais' | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Ministro da Justiça, Flávio Dino, diz que acampamentos são 'ilegais' | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil


Um dia após assinar o decreto autorizando o uso da força nacional na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra manifestantes anti-Lula, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou na manhã deste domingo, 8 de fevereiro, que espera que não ocorram atos de violência.

“Ontem conversei com governadores, inclusive com aqueles que não são da nossa área política”, escreveu o ministro no Twitter. “Queremos que a lei prevaleça e que nenhum crime ocorra. Estou em Brasília, espero que não haja atos de violência e que a polícia não tenha que agir. A “tomada” só pode acontecer em 2026, em novas eleições.

Segundo o documento, a corporação atuará até amanhã, segunda-feira, dia 9, "para auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, bem como na proteção de outros bens da União localizados em Brasília, de forma episódica e planejada”. Caravanas chegaram ontem ao Brasil para protestar contra Lula.

Esta é a segunda vez, em dois dias, que Dino autoriza uma ação da Força Nacional. A primeira foi anunciada na sexta-feira, 6, em dois estados: Amazonas (AM) e Rio Grande do Sul (RS). No RS, há um conflito interno na área indígena, que tem quase 7 mil habitantes. A operação vai até 12 de março. Serão 90 dias com as forças nacionais, homens do Corpo de Bombeiros e Resgate, Polícia Militar e Polícia Civil.

No AM, ocorre a Operação Arpão, realizada em conjunto com as forças de segurança do estado para combater o crime organizado, crimes ambientais e tráfico de drogas na região do rio Solimões, onde recentemente foram assassinados o indígena Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips. ano. Em 2022, a Força Nacional já atuava na região.



Fonte: revistaoeste

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