Articulador de Lula tenta sufocar ligação entre ministro do Turismo e miliciano

A ministra do Turismo de Lula, Daniela Carneiro, era apoiadora eleitoral de um miliciano condenado a 22 anos por homicídio

Ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha | Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha | Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O porta-voz político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o Congresso, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse em entrevista à GloboNews que até o momento as informações que ligam Daniela do Waguinho (União Brasil) ao ex-primeiro-ministro de Juracy Alves Prudêncio, condenado por homicídio e suspeito de comandar milícias na Baixada Fluminense, não influem em sua indicação ao cargo.

“Tudo o que aconteceu até agora não desacredita a grande representante que Daniela do Waguinho, a deputada mais eleita do Rio, que em sua fase inicial demonstrou muita vontade de fazer pelo Brasil e pelo estado do Rio de Janeiro. Acredito que ela terá um ótimo trabalho como ministra do Turismo", disse o ministro em entrevista à televisão.

O ministro apoiou os milicianos


A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, era partidária eleitoral do ex-primeiro-ministro Juracy Alves Prudência, conhecido como Jura. Ele é um miliciano condenado a 22 anos por homicídio. O grupo político do ministro – filiado à União Brasil – mantém vínculos com a família do ex-primeiro-ministro desde 2018.

Naquela época, Jura estava presa em regime semiaberto e recebia autorização do judiciário para trabalhar fora do presídio. Ele obteve o cargo de Diretor do Departamento de Ordem Municipal da Prefeitura de Belford Roxo, que era comandado pelo marido de Daniela, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho. No entanto, a licença foi suspensa em janeiro de 2020 devido a possíveis irregularidades na comparência do ex-primeiro-ministro na Câmara Municipal.

A assessoria do ministro disse em nota que Daniela recebeu apoio político em vários municípios nas eleições de 2018 e que nada teve a ver com a nomeação para o município. “Ele enfatiza que apoio político não significa conivência com algum apoiador que possa ter cometido ato ilícito. Cabe à justiça julgar os que cometem possíveis crimes”, diz a nota.

Uma irmã também está envolvida

O Ministério da Publicidade do Rio de Janeiro revelou que Djelany Machado, irmã do ministro do Turismo Daniel Carneiro (União Brasil), recebeu um carro Corolla de presente de um empresário que venceu uma licitação suspeita em Belford Roxo, no Rio de Janeiro.

Uma denúncia de 2018 revela que Djelany Mote de Souza Alves Machado, que trabalha na Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher, recebeu um presente de um sócio secreto da master Rio Construções, segundo informações do site Metrópoles.



Fonte: revistaoeste

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