Discurso de Lula confirma o fracasso, o risco à liberdade e o novo projeto de poder

O presidente prometeu reverter avanços históricos como o teto de gastos, homenageou as urnas eletrônicas e mostrou que o PT não esqueceu a Petrobras e os bancos públicos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante sua posse no Congresso Nacional neste domingo, 1° | Foto: Reprodução/YouTube

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante sua posse no Congresso Nacional neste domingo, 1° | Foto: Reprodução/YouTube


É possível enumerar dezenas de pontos aterrorizantes no discurso de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo, 1º, no Congresso Nacional. E um fato é indiscutível: o petista foi claro, sem rodeios e sem enrolação, ao mostrar que sua eleição era mesmo um novo projeto da esquerda para se manter no poder. O discurso foi lido e está disponível na íntegra na internet, mais uma prova de que tudo foi pensado e não está escondido. Eu me arrependo, agora é tarde demais.

Lula disse que tentará punir seu antecessor Jair Bolsonaro pela forma como lidou com a pandemia, desarmar a população, desrespeitar o teto de gastos públicos — ou seja, fará o que quiser com o dinheiro dos contribuintes — lutará contra seus críticos na imprensa — leia-se: censura do que a esquerda não quer ver – e despejar dinheiro em uma central de monitoramento nas redes sociais e canais oficiais de notícias – como na Venezuela, Bolívia e Cuba.

Foi também a primeira vez na história do país que um presidente eleito homenageou uma urna eletrônica em uso desde 1996.

"A decisão das urnas foi ganha por um sistema eleitoral reconhecido internacionalmente na obtenção e contagem dos votos. A atitude corajosa do Judiciário, em especial do Tribunal Superior Eleitoral, foi fundamental para que a verdade triunfasse sobre a violência de seus adversários nas urnas.

"Estamos revogando as portarias criminais que ampliam o acesso a armas e munições que tanta incerteza e tantos danos têm causado às famílias brasileiras."

“Esse paradoxo só se explica pela atitude criminosa do negacionista, do obscurantista e do governo insensível perante a vida. A responsabilidade por este genocídio deve ser investigada e não deve ficar impune."

"É urgente criarmos instâncias democráticas de acesso à informação confiável e de responsabilização pelos meios pelos quais o veneno do ódio e da mentira é inoculado."

"Essa coisa estúpida chamada Limite de Gastos, vamos ter que revogá-la."

“Aqueles que erraram serão responsabilizados por seus erros com o devido processo legal de defesa. Defenderemos o mandato que nos foi conferido contra adversários inspirados pelo fascismo com os poderes conferidos à democracia pela Constituição.

O discurso foi manuscrito para agradar o antigo consórcio de imprensa, que não esconde a euforia na televisão, nos portais de notícias e nas análises dos colunistas. As referências podem ser encontradas do fascismo imaginário ao desmatamento sem precedentes na Amazônia, do genocídio indígena ao apocalipse climático, do desdém ao agronegócio à "transição de energia verde".

Em alguns momentos, o discurso lembrava o que um petista havia feito em janeiro de 2003. Disse novamente que havia herdado um país economicamente arruinado, sem apoio em matemática; ele disse que a fome está em toda parte - segundo ele, 33 milhões de pessoas no universo 100 milhões de pobres; e no momento parecia estar falando de seu próprio passado: “Eles esbanjaram empresas estatais e bancos públicos; agregada ao patrimônio nacional. Os recursos do país foram saqueados."

Uma parte perigosa do discurso passou quase despercebida: "Os bancos públicos, especialmente o BNDES, e as empresas que apoiam o crescimento e a inovação, como a Petrobras, terão papel fundamental neste novo ciclo". Até agora, muitas pessoas receberam a mensagem.


Fonte: revistaoeste

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