'Estamos juntos': STF agradece Flávio Dino

O texto é assinado pela ministra Rosa Weber

O ministro da Justiça, Flávio Dino, pouco depois de tomar posse, ao lado da presidente do STF, Rosa Weber - 02/01/2022 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

O ministro da Justiça, Flávio Dino, pouco depois de tomar posse, ao lado da presidente do STF, Rosa Weber - 02/01/2022 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo



A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber agradeceu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pela promessa socialista de investigar "ataques contra juízes do STF".

Na terça-feira, 3 de fevereiro, Dino colocou a Polícia Federal à disposição para investigar as supostas ameaças e agressões contra o juiz. A medida foi anunciada depois que o ministro Luís Roberto Barroso foi confrontado por passageiros brasileiros ao embarcar em um avião no aeroporto de Miami no início desta semana.

“Em nome do STF e do Judiciário, agradeço o interesse institucional e comunico a transmissão de seu conteúdo aos demais desembargadores desta Casa”, escreveu Rosa, que compareceu à posse de Dino.

Flávio Dino, comunista do Ministério da Justiça


Reportagem publicada pelo jornalista Silvio Navarro, na edição 145 da Revista Oeste, descreve o perfil de Flávio Dino. Leia alguns trechos.

“Nas fileiras da esquerda, Dino não é considerado um torcedor de raiz do PT, um refugiado do sindicalismo, de pastores de igrejas ou de uma fábrica do ABC paulista. Chegou a se filiar ao PT em 1987, mas atuou 15 anos no Partido Comunista do Brasil. Ele pertence à chamada "ala ideológica" e já se fez fotografar vestido de partidário, com foice e martelo na mão. Por conveniência e sobrevivência política, já que a sigla comunista perdeu a relevância com o tempo, ele se filiou ao PSB – o mesmo que abriu as portas para o ex-tucano Gerald Alckmin, porque para a liderança do partido socialismo é ser governo.

Dino era coordenador do Diretório Central dos Estudantes quando cursava direito na Universidade Federal do Maranhão e liderava grupos juvenis de esquerda. Ele foi juiz federal por vários anos, mas decidiu seguir a carreira de político profissional. Elegeu-se deputado e governou duas vezes o Maranhão sem jamais conseguir tirar as cidades do estado do topo da escada da pobreza. Também participou do governo de Dilma Rousseff como presidente da Embratur.

Este ano, o comunista foi eleito para o Senado, mas a cadeira de ministro da Justiça está prometida a ele há muito tempo caso Lula vença. Foi um processo que começou após a prisão do petista em 2018. Dino virou uma espécie de assessor de um grupo de advogados "progressistas" que lutava pela libertação do então ex-presidente, por meio de ações e pressões junto ao Supremo Tribunal Federal ( STF). O banco foi chamado de "Privilege Rights" e ainda existe hoje.

Na época, formou-se uma frente na comunidade jurídica contra os julgamentos do ex-juiz Sergio Mora na Lava Jato. O próprio Dino foi citado em denúncias de ex-funcionários da Odebrecht durante a operação. Segundo o executivo, ele pediria dinheiro para a campanha e defesa de projetos de interesse da empresa. O futuro ministro negou as acusações. Não houve condenação contra ele."


Fonte: revistaoeste

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