Novo comandante do exército

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva ocupa o lugar deixado pelo General Júlio César de Arruda

Ribeiro Paiva chefiada o Comando Militar do Sudeste desde 2021 | Foto: Divulgação/Exército Brasileiro
Ribeiro Paiva chefiada o Comando Militar do Sudeste desde 2021 | Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na tarde deste sábado, 21, que o novo comandante do Exército é o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. Ele substitui o Júlio César de Arruda, anteriormente demitido pelo PT.

Paiva, de 62 anos, chefia o Comando Militar do Sudeste desde 2021. Ele era o segundo na lista de generais que poderiam chegar ao comando do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

Em 2019, Ribeiro Paiva assumiu o posto de General de Exército, o mais alto da carreira militar. Nessa época, ingressou no Alto Comando do Exército, órgão colegiado que delibera sobre assuntos de interesse das Forças Armadas.

O comandante escolhido por Lula nasceu em São Paulo. Iniciou a carreira militar em 1975 na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Em 1981, foi declarado aspirante a oficial de infantaria.

Ribeiro Paiva serviu na missão no Haiti como vice-comandante do batalhão de infantaria Força e Paz. Em 2012, ele também liderou a Operação das Forças do Pacífico Arcanjo VI no Complexo da Penha e Alemão no Rio de Janeiro.

Comandou um batalhão da Guarda Presidencial em Brasília e atuou como assessor do Presidente da República durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Ele também serviu como conselheiro militar para o Brasil com os militares equatorianos.

O general chefiou o Gabinete do Comandante do Exército em Brasília quando a Força era comandada pelo general Eduardo Villas Bôas. Ele também liderou uma divisão do exército em Curitiba.

Saída de Júlio César de Arruda


Lula já havia demitido o então chefe do Exército, general Júlio César de Arruda. A medida surge num momento de “crise de confiança” do Governo nas Forças Armadas.

Arruda estava no Exército desde 28 de dezembro, antes da posse do PT. A renúncia seria aprovada por "falta de vontade" do general em tomar medidas para diminuir a desconfiança de Lula em alguns militares. A crise se intensificou após atos de vandalismo registrados em Brasília no domingo, 8

Em 12 de janeiro, o presidente culpou os militares, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso pelas consequências da invasão do Palácio do Planalto. “Tenho convicção de que as portas do palácio do Planalto foram abertas para essas pessoas entrarem porque não vi a porta de entrada arrombada”, afirmou.

O alto comando do Exército, formado por generais de quatro estrelas, reuniu-se neste sábado para discutir a exoneração de Arruda.

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Fonte: revistaoeste

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