PRFs reclamam que não podem beber água acompanhando Lula

Agentes escoltaram a comitiva presidencial em Roraima

Lula visita indígenas ianomâmis em Roraima | Foto: Divulgação

Lula visita indígenas ianomâmis em Roraima | Foto: Divulgação


Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que acompanharam o presidente Lulu em Roraima no sábado do século 21 reclamaram da suposta "ordem" do presidente da República, que proibia o fornecimento de água a policiais.

Segundo agentes ouvidos pelo portal Metrópoles, em reportagem publicada no domingo, 22, a Presidência justificou que essa categoria já recebe auxílio-alimentação para isso. Os participantes da reunião dos assessores da presidência negam essa proibição.

A relação entre Lula e o PRF parece estar longe de ser uma "trégua". Com um novo governo a cada dia, as tensões permanecem e as queixas alimentam as suspeitas de ambos os lados. As reclamações começaram com a demissão de todos os superintendentes e o afastamento dos coordenadores regionais.

Lula viajou a Roraima para visitar os índios Yanomami. Ele estava acompanhado de sete ministros, entre eles da Saúde, Nísia Trindade e Sonia Guajajara dos Povos Indígenas.

Em visita à Casa de Saúde, Lula classificou a situação dos indígenas em Roraima como desumana. “Se alguém tivesse me falado que em Roraima as pessoas são tratadas dessa forma desumana, como eu já vi os Yanomami aqui, eu não acreditaria”, disse. "O que eu vi me abalou. Venho dizer que trataremos nossos indígenas como seres humanos”.

Um velho problema


A desnutrição indígena não é novidade. Entre 2008 e 2014, 419 crianças morreram da doença no Brasil sob os governos do PT. Esse número representa 55% de todas as mortes por desnutrição infantil registradas no país naquele período. A informação é de levantamento da Secretaria Especial de Saúde Indígena, órgão do Ministério da Saúde.

Em 2008, Lula estava em seu segundo mandato e, em 2014, chegou ao fim o primeiro de Dilma Rousseff.

Em artigo publicado no site Terras Indígenas em 2014, o professor Douglas Rodrigues, da Universidade Federal de São Paulo, disse que essas mortes poderiam ser evitadas com medidas básicas de saúde nas aldeias para detectar e tratar casos de crianças com baixo peso. velozes.


Fonte: revistaoeste

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