“Eles não tomaram as providências necessárias para prender os criminosos”, disse Andrei Rodrigues, o principal executivo da corporação.
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| O diretor-geral da PF, Andrei Passos, pediu a prisão de Anderson Torres na noite de domingo 8 | Foto: José Cruz/Agência Brasil |
O diretor-geral da Polícia Federal (PF) Andrei Rodrigues pediu a prisão de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal (DF), com base em denúncia que aponta a possibilidade de omissão das autoridades locais em relação a atos de vandalismo Gravado em Brasília.
Às 23h22, ainda na noite de domingo, dia 8, dia das manifestações, Rodrigues assinou mandado de prisão contra Torres e o então comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira. O documento foi entregue ao desembargador Airton Vieira, do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
No documento, o diretor-geral da PF escreveu que as manifestações “chegaram a um alto índice de violência e causaram graves danos ao patrimônio e às instituições públicas”. “Tudo isso por omissão do sistema de segurança pública do Circuito Federal, em especial da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Circuito Federal e do Quartel da Polícia Militar do Circuito Federal, que não tomaram as providências necessárias para a apreensão dos criminosos, ", enfatizou.
Um dia antes dos atos de vandalismo, a PF informou ao Ministério da Justiça e aos órgãos de segurança sobre a intenção dos manifestantes de danificar prédios dos três poderes. Um relatório da Diretoria de Inteligência Policial informou que os manifestantes chegaram a Brasília desde o dia 6 de janeiro e aumentaram o fluxo de veículos e pessoas no acampamento do quartel-general do Exército.
De acordo com o documento, cerca de 4.000 manifestantes se dirigiam para a Praça dos Três Poderes quando as autoridades de segurança pública foram alertadas. "A propósito, a filmagem mostra a PM-DF escoltando os manifestantes até o cume do tri-poder", destacou a PF.
Fonte: revistaoeste