Primeira-dama acusada de insensibilidade
Primeira dama, Janja da Silva, aproveita o Carnaval em Salvador | Foto: Reprodução/Twitter |
A primeira-dama Janja foi criticada nesta terça-feira, 21, por ter permanecido no carnaval da Bahia em vez de ir ao litoral norte de São Paulo se solidarizar com as vítimas da destruição causada pela chuva.
Embora não ocupe cargos públicos, Janja tem atuado no governo desde a transição. Participou de diversos eventos oficiais, como reuniões ministeriais e reuniões de Lula no exterior.
Dessa vez, porém, ela não acompanhou o marido em meio à tragédia no litoral paulista. O presidente Lula visitou a região no domingo, dia 20, enquanto Janja permaneceu em El Salvador, onde iria participar do Carnaval. Nas redes sociais, Janja pode ser vista em clima de festa em blocos e desfiles de escolas de samba.
O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) compartilhou um vídeo da primeira-dama "caindo de alegria" e escreveu: "Enquanto a tragédia das chuvas no estado de SP deixou pelo menos 44 mortos, 1.700 desabrigados, 800 desabrigados e 49 desaparecido, a atual primeira-dama do presidente está curtindo o carnaval como se nada tivesse acontecido".
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou o vídeo de uma entrevista em que Janja expressa sua alegria com o carnaval. “Para visitar Biden em Washington, ela faz parte do governo, mas para visitar cidades atingidas por fortes chuvas no litoral de São Paulo, não”, criticou Nikolas.
Outra crítica à primeira-dama foi a deputada Carla Zambelli (PL-DF), citando que o presidente Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, declararam luto oficial pela morte e que Janja continua "curtindo" o carnaval.
O deputado cearense Carmelo Neto (PL) expressou opinião semelhante, lembrando os números da tragédia e a insensibilidade da primeira-dama.
Alguns perfis, como A Trombeta, compartilharam um vídeo da primeira-dama de São Paulo, Cristiane Freitas, visitando as comunidades afetadas.
No domingo, Janja postou de El Salvador expressando "toda minha solidariedade às famílias afetadas por este desastre".
Fonte: revistaoeste