Dallagnol: "Eles querem 'ferrar' Sergio More, cada um com suas armas"

Outros parlamentares também falaram sobre o plano do PCC de assassinar o senador

Deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) | Foto: Reprodução/Agência Brasil

O deputadofederal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-procurador federal e ex-coordenador da Operação Lava Jato, comentou a trama de assassinato do PCC contra o senador Sergio Moro (União-PR), revelada pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 22.

Dallagnol escreveu no Twitter: “Chocado, indignado e motivado a combater o crime ainda mais. Minha total solidariedade a Sérgio More e sua família, pessoas honestas que querem e lutam por um Brasil melhor. Criminosos querem vingança. Querem 'ferrar' Sérgio More, cada um com suas armas.

O deputado federal se referiu à fala do presidente Lula na segunda-feira, 21, em entrevista ao Brasil 247, na qual expressou o desejo de vingança contra Moro. Comentando o período em que ficou preso em Curitiba após ser condenado em sentença proferida por More e mantida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região em decorrência da Lava Jato, Lula disse que quando procuradores visitaram a sede da PF em Curitiba e perguntado se está tudo bem, ele respondeu: “Não está bem. Vai ficar tudo bem se eu apenas f * To Moro. Eu sempre disse que estou lá para me vingar dessas pessoas."

O assassinato do PCC também levou outros legisladores a se manifestarem. O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) também vinculou a investigação ao discurso de Lula. Ele escreveu: “A prisão dos criminosos que queriam assassinar as autoridades, entre eles o senador Sergio Moro, pode ser a ponta do iceberg de um plano que a PF deve investigar rapidamente, especialmente por causa das ameaças feitas publicamente contra o senador. demitido pelo ex-presidiário e então juiz More".

O deputado Osmar Terra (MDB-RS) classificou a trama do assassinato como "o horror supremo" e perguntou? "Quem seria o chefe? O governo deve tomar medidas duras e exemplares para que nem os bandidos pensem nisso!”

O ex-deputado Paulo Martins (PL-PR) disse que “o Brasil não pode virar um narcoestado, mas o risco é real. É preciso enfrentar a realidade e destruir essas organizações com toda a força disponível”.

A Polícia Federal lançou a Operação Sequaz na manhã desta quarta-feira para cumprir 24 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Distrito Federal.



Fonte: revistaoeste