Políticos estão em desacordo sobre divergências sobre a CPMI de 8 de janeiro
Eduardo Bolsonaro defende a abertura da CPMI do 8 de janeiro | Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados |
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e deputados do PT trocaram farpas na quarta-feira, 7, em sessão na Câmara. Na ocasião, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o fato de políticos não terem assinado a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no dia 8 de janeiro.
"Não dá para levar uma quadrilha dessas a sério", disse Eduardo no plenário da Câmara. "Queremos a verdade, não permitir que esses ladrões de esquerda entrem aqui e inventem histórias para enganar vocês que não sabem como as coisas estão aqui."
O deputado comparou a repercussão do protesto em Brasília à invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021. Segundo Eduardo, novas imagens sobre a manifestação surgiram somente após a mudança da presidência da Câmara dos Deputados dos EUA.
Tucker Carlson em ação
Na segunda-feira, dia 6, durante o Tucker Carlson Tonight, o telejornal mais assistido da televisão norte-americana, o jornalista Tucker Carlson mostrou cenas inéditas da invasão do Capitólio.
Ao contrário dos vídeos publicados pela imprensa americana até então, que mostravam cenas de saques, os trechos escolhidos por Carlson revelam momentos pacíficos de protesto.
Novas imagens mostram o veterano da Marinha Jacob Chansley, mais conhecido como QAnon Shaman, sendo escoltado por oficiais responsáveis pela segurança do Capitólio. Não há cenas de conflito..
Carlson teve acesso às imagens por meio do novo presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy. Um político divulgou 44.000 horas de imagens de câmeras de segurança do Capitólio para um âncora da Fox News. Na época da invasão, a democrata Nancy Pelosi era presidente da Câmara.
O leitor pode entender melhor a invasão do Capitólio clicando neste link.
Fonte: revistaoeste