Mais de 130 itens estavam guardados em cofre no Banco do Brasil
O tesouro em questão foi guardado por cinco anos nos cofres de uma agência bancária e pertencia ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Fátima Meira/Estadão Conteúdo |
O caso das joias que a Arábia Saudita forneceu ao governo brasileiro, que seriam para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, trouxe à tona outro escândalo com o confisco de bens destinados à presidência da república: itens guardados por cinco anos no cofres de uma agência bancária que pertencia a Lula.
É composto por 133 objetos de valor e a maior parte das doações veio de chefes de estado ou de governo que visitaram o PT ou vieram ao Brasil.
Todos esses itens foram incorporados ao domínio público. Em março de 2016, a Polícia Federal (PF) apreendeu os itens em um cofre na agência do Banco do Brasil em São Paulo, onde estavam guardados em 23 caixas lacradas desde janeiro de 2011, mês em que Lula deixou a presidência em seu segundo mandato.
O cofre foi encontrado pela PF durante uma operação de busca e apreensão contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato, chamada Aletheia. “Em geral, objetos de decoração, espadas, punhais, moedas, canetas e enfeites foram encontrados nas caixas de papelão”, disse o relatório da PF assinado pelo delegado Ivan Ziolkowski, que ilustrou o documento com fotos de peças do acervo.
Fonte: revistaoeste