A construção do transporte, que ligará as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, custou cerca de R$ 50 bilhões.
A concessão para construção do novo meio de transporte foi autorizado recentemente pelo órgão do governo federal. | Foto: Ricardo Stuckert/PR |
A TAV Brasil, empresa criada para construir o trem-bala que ligará as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, foi contratada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para buscar parcerias internacionais com empreiteiras para auxiliar na execução da obra. , que tem um custo estimado de R$ 50 bilhões.
Segundo o presidente da empresa, Bernardo Figueiredo, a iniciativa de formar a parceria partiu de empresas estrangeiras interessadas no projeto que procuraram o TAV Brasil. O empresário foi o responsável por liderar o primeiro projeto do trem de alta velocidade em 2007, quando era diretor da ANTT, no segundo mandato de Lula.
Em 2012, a então presidente Dilma Rousseff tentou tirar o projeto do papel e indicou um executivo para o conselho da estatal Etav, que poderia se candidatar ao cargo. Na época, o projeto não avançou e Figueiredo não conseguiu o cargo.
O diretor do TAV Brasil informou que alguns ajustes foram feitos em relação ao projeto original, que previa, por exemplo, um túnel de 20 quilômetros na cidade de São Paulo, que não foi contemplado na nova obra.
Em São Paulo, o trajeto do trem deve terminar na região de Pirituba, no extremo norte, enquanto no Rio, a obra deve terminar em Santa Cruz. A partir daí, o acesso seria por meio de parceria com a rede Supervia, abrangendo 34 estações de Santa Cruz ao centro da cidade.
"Este é um problema que foi resolvido", disse Figueiredo. “Não vamos entrar nos centros das cidades, mas vamos buscar parcerias. A partir desses pontos, podemos negociar conexões com outras redes, ou a construção de ramais."
Orçada em mais de R$ 50 bilhões, a obra já se tornou o projeto de infraestrutura mais caro do Brasil. Com parcerias internacionais, prevê-se que cerca de 80% do seu valor seja financiado ao longo de 25 a 30 anos. A concessão para a construção de um novo meio de transporte foi recentemente aprovada por um órgão do governo federal.
Fonte: revistaoeste