Gabriela Hardt autorizou a soltura porque Aline de Lima Paixão tem filhos de 12 anos
Aline é uma das namoradas de Nefo, do PCC | Foto: Divulgação/Polícia Federal |
A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, concedeu a soltura de Aline de Lima Paixão, mulher que participou do plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar o senador Sergio Moro (União-PR). Ela foi presa na quarta-feira, 24, durante uma operação da Polícia Federal (PF). Ela agora será monitorada com uma tornozeleira eletrônica.
O juiz concedeu a soltura porque Aline tem filhos de 12 anos. A decisão é baseada em instruções do Supremo Tribunal Federal (STF). “Dada a natureza excepcional da prisão de mães com filhos menores [menores de 12 anos], entendo que a substituição da prisão preventiva por várias medidas preliminares é a medida que está a ser imposta neste caso”, disse.
Aline está proibida de manter contato com o outro suspeito e terá que ficar em casa à noite. Durante o dia, não é possível ultrapassar os limites da cidade de Franco da Rocha, na região metropolitana.
O papel de Aline no plano
O delegado Martin Bottaro Purper, da PF, descreveu em 83 páginas o plano do PCC para assassinar Mora. O documentário mostra que a facção criminosa criou uma estrutura sofisticada para completar seu objetivo com investimento maciço nos conspiradores. Imóveis, carros e armas estão na lista de benefícios dados aos bandidos.
A investigação começou depois que uma testemunha se aproximou do Ministério Público Federal (MPF) alegando que havia um plano de ataque contra Mora. Esta informação conduziu à abertura de um inquérito policial, que deverá ter como objetivo o aprofundamento da investigação.
Trocas de e-mail, mensagens de WhatsApp e telefonemas confirmaram a intenção dos criminosos de agredir o ex-juiz. Um núcleo específico do PCC, denominado Restricta, seria o responsável pela operação.
Uma das imagens divulgadas pela PF mostra Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, pedindo para Aline de Lima Paixão salvar alguns códigos em seu celular. "Para não esquecer", argumentou o criminoso. "Flamengo" é código para "sequestro", "Fluminense" é código para "ação", "Tóquio" é código para "Moro" e "México" é código para "Mato Grosso do Sul".
Outra foto obtida pela PF mostra os integrantes da quadrilha. Este é um print screen enviado por Nefo Aline Paixão.
O PCC visa assassinar políticos e autoridades brasileiras. A lista negra da facção criminosa é composta principalmente por Moro, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o ex-secretário de administração penitenciária Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PP-SP), o diretor penitenciário Roberto Medina e o promotor de justiça Lincoln Gakiya.
A PF prendeu nesta semana integrantes do PCC que planejavam resgatar Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Após o fracasso da operação, os criminosos decidiram assassinar políticos em Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
O plano contra Mora foi descoberto pela PF no ano passado, quando o ex-juiz concorria a uma vaga no Senado. Em entrevista ao programa West Without Filter, Gakiya revelou os bastidores da operação. "Levei uma testemunha protegida para depor", disse ele. "Eu e Mário Sarubbo, procurador-geral da Justiça, informamos o ex-ministro Mora sobre o caso. Isso aconteceu no dia 30 de janeiro. Na mesma data, nos reunimos com a direção da PF, a quem entregamos uma declaração sobre o início da investigação. A PF de Curitiba abriu um inquérito policial no dia 3 de setembro do ano passado.
lista negra
O PCC visa assassinar políticos e autoridades brasileiras. A lista negra da facção criminosa é composta principalmente por Moro, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o ex-secretário de administração penitenciária Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PP-SP), o diretor penitenciário Roberto Medina e o promotor de justiça Lincoln Gakiya.
A PF prendeu nesta semana integrantes do PCC que planejavam resgatar Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Após o fracasso da operação, os criminosos decidiram assassinar políticos em Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
O plano contra Mora foi descoberto pela PF no ano passado, quando o ex-juiz concorria a uma vaga no Senado. Em entrevista ao programa West Without Filter, Gakiya revelou os bastidores da operação. "Levei uma testemunha protegida para depor", disse ele. "Eu e Mário Sarubbo, procurador-geral da Justiça, informamos o ex-ministro Mora sobre o caso. Isso aconteceu no dia 30 de janeiro. Na mesma data, nos reunimos com a direção da PF, a quem entregamos uma declaração sobre o início da investigação. A PF de Curitiba abriu um inquérito policial no dia 3 de setembro do ano passado.
Fonte: revistaoeste