100 dias de governo: veja como foi a cortina de fumaça de Lula

O presidente reuniu os ministros para rever a economia

Lula voltou a atacar Banco Central, fazer promessas e criticar gestão anterior | Foto: Divulgação

Lula voltou a atacar Banco Central, fazer promessas e criticar gestão anterior | Foto: Divulgação


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros e imprensa nesta segunda-feira, dia 10, para revisar os 100 dias de mandato. Ele usava muito o pretérito para se referir a ações que, segundo o CEO, exigiam "muito trabalho". Lula se disse ainda "otimista" e descreveu a imprensa como "exigente" no início de seu governo.

Ele iniciou a reunião ministerial relembrando os acontecimentos ocorridos no dia 8 de janeiro. Ele reclamou que "ainda não tem uma cadeira presidencial para sentar" e sugeriu que trouxesse uma "de casa". O presidente classificou os manifestantes como "reacionários, fascistas e de extrema direita que não queriam deixar o poder".

Ao ministro da Previdência, Carlos Luppi, Lula admitiu que "não sabe o que está acontecendo" na pasta, referindo-se às filas de beneficiários noticiadas pela imprensa.

O Presidente continuou a dirigir-se aos ministros. Nísia Trindade, da Saúde, declarou que não vai mais permitir que ninguém trabalhe no Palácio da Alvorada sem carteira de vacinação. “Só poderá trabalhar aqui neste palácio quem tiver cartão de vacinação, e só entrará”, anunciou.

Lula também disse que há setores da sociedade "que não precisam tanto do governo". "Os mais ricos não precisam disso." Os muito ricos precisam porque evitam ou não pagam o imposto necessário ou às vezes querem muito dinheiro emprestado”, disse em defesa do governo para os mais modestos.

Segundo ele, foram 100 dias de muito trabalho. “Tenho muito orgulho do trabalho que vem sendo feito”, afirmou, listando o retorno de algumas ações do governo, como o programa Mais Médicos.

Lula voltou a atacar o Banco Central dizendo que ainda acha a taxa de juros muito alta. "Ainda acho que eles estão jogando com o país, principalmente com os empresários que querem investir", afirmou.

Lula ainda deu uma nova data para os brasileiros verem a criação "dos milhões de empregos que todo mundo sonha". Segundo ele, isso deve acontecer até maio, quando será divulgada a lista de empregos que vão ajudar na criação de mão de obra.

Na reunião, o presidente aproveitou para atacar a rede de supermercados Carrefour, acusando-a de "racismo". Petista se referia a um episódio ocorrido no domingo, dia 9, em que uma cliente tirou a roupa para provar que não furtou em uma das unidades do grupo. “Temos que dizer à direção do Carrefour que, se quiserem fazer em seu país de origem, façam, mas não vamos tolerar o racismo neste país”.


Fonte: revistaoeste

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