A corte analisou o encontro do então presidente com os embaixadores
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| Durante um evento em Orlando, nos Estado Unidos, Bolsonaro lembrou que depois de concluídas, as investigações podem levar a uma ação na Suprema Corte Eleitoral e torná-lo inelegível | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil |
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, encerrou inquérito sobre investigação que pode levar à expulsão do ex-presidente Jair Bolsonaro por supostos ataques ao sistema eleitoral durante reunião com embaixadores. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai analisar o caso.
“Em mais de três meses, foram realizadas cinco audiências e foram solicitados todos os documentos, incluindo procedimentos sigilosos, relacionados com os factos relevantes para o ato”, disse o ministro Gonçalves na decisão. "Deve-se notar que nove testemunhas de defesa foram ouvidas e seis delas foram ouvidas devido ao apelo dos interrogadores."
No total, são 16 ações investigatórias judiciais eleitorais no TSE que incidem sobre Bolsonaro. Um deles é um documento com supostas propostas para reverter o resultado das eleições de 2022. O documento seria encontrado na casa do então ministro da Justiça, Anderson Torres, preso em 8 de janeiro.
Durante o evento em Orlando, Bolsonaro lembrou que a investigação, uma vez concluída, pode levar à sua desclassificação.
O ex-presidente chegou ao Brasil nesta quinta-feira, 30, após passar três meses nos Estados Unidos. Sem foro pelo privilégio, Bolsonaro enfrenta novos processos, em primeira instância e ainda sob investigação do Tribunal de Contas da União no caso das joias sauditas.
Fonte: revistaoeste