Jornal foi atacado por reconhecer com ressalvas o bolsonarismo como força política de oposição ao Partido dos Trabalhadores
O presidente Jair Bolsonaro, durante convenção que o consagrou candidato à reeleição - 24/07/2022 | Foto: Dhavid Normando/Estadão Conteúdo |
A Folha de S. Paulo provocou a ira da esquerda nas redes sociais por um editorial sobre a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Brasil. Na quinta-feira, 30 de abril, o jornal publicou dois textos com versões diferentes sobre o mesmo tema nas edições impressa e digital.
Um editorial publicado na versão impressa diz: “O bolsonarismo poderia até levar uma oposição saudável ao PT se abandonasse a violência e o autoritarismo. Infelizmente, esse não é o resultado mais provável." O digital (que mais incomodou os leitores) informa: "Na oposição ao PT, o bolsonarismo pode dar vigor à política brasileira - se abandonar a violência, a atitude antidemocrática e a polarização irracional".
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Mesmo após o pedido de desculpas, o jornal foi alvo de ataques. "Quem vai avisar a Folha que apoiar o bolsonarismo é apoiar o fascismo e o nazismo?" perguntou a feminista Márcia Tiburi. “Quem vai avisar que todo aquele que apoia bolsonarismo, nazismo e fascismo é nazifascista? Não há como separar as coisas. Não existe bolsonarismo sem violência. Bolsonarismo é o nome do nazifascismo."