A lista é composta por estados do Nordeste, exceto Amazonas, Pará, Tocantins e Minas Gerais.
Lula está em seu terceiro mandato como presidente | Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo |
No ano passado, foram 12 estados. Já o Rio Grande do Norte, que foi exceção no Nordeste, também registra mais beneficiários do Bolsa Família do que empregos formais: são 522 mil com o benefício contra 458 mil pessoas com carteira.
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O Maranhão tem a maior taxa de dependência do benefício (1,2 milhão), com duas famílias maranhenses recebendo o Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada no estado. O Piauí aparece em segundo lugar com 640 mil beneficiários e 314 mil empregos formais. Em terceiro lugar, o Amapá tem 127 mil cadastrados no Bolsa Família contra 76 mil empregados cadastrados. Ainda na lista: Pará, Paraíba, Acre, Alagoas, Sergipe, Bahia, Amazonas, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Bolsa Família: antes e depois da covid
Antes da pandemia, oito estados tinham mais benefícios do que empregos formais. Em 2020, o número aumentou para dez. Após a criação do Auxílio Brasil em 2022, passou a ser 12. Agora a situação se agravou em outro estado.
O aumento no número de beneficiários do programa assistencial é atribuído ao aumento de quase 50% no último ano do governo de Jair Bolsonaro. Nos últimos três anos, houve aumento no número de pacientes atendidos. Porém, em 2022, o governo ampliou de 14,5 milhões para 21,6 milhões de beneficiários.
Como o Bolsa Família supera o número de empregos formais em mais estados, a dependência de benefícios está ficando mais forte.
Fonte: revistaoeste