Folha: Ações de Moraes contra Bolsonaro levantam "dúvidas de legalidade"

O jornal São Paulo aponta que a Procuradoria-Geral da República foi favorável ao arquivamento de denúncia contra o ex-presidente

O ministro Alexandre de Moraes | Foto: Divulgação STF
O ministro Alexandre de Moraes | Foto: Divulgação STF

O site do jornal Folha de S. Paulo publicou uma matéria em que classifica como “deboche” as recentes ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O conteúdo do veículo de comunicação foi divulgado na noite desta terça-feira, 16.

A manchete do jornal afirma que a decisão de Moraes levantou "dúvidas de legalidade". Para tal afirmação, a reportagem da publicação abordou cinco criminologistas. Entre outras coisas, a Folha cita que o ministro do STF ordenou a desclassificação do aparelho telefônico de Mauro Cid, ex-assessor do presidente da República, preso no Brasil desde o início do mês. Ao fazê-lo, o veículo aponta que parte da rotina de Bolsonaro como chefe de Estado foi exposta.

“Criminosos ouvidos pela Folha dizem que se trata de uma medida investigativa excepcional que só é tomada com base em evidências concretas de sua necessidade e na proporção do que está sendo investigado”, disse o site do jornal paulista em trecho da reportagem. Nesse sentido, o veículo ganha força com o fato de que em 2022 a Procuradoria-Geral da República pediu seis vezes o adiamento da investigação contra Bolsonaro.

Peritos criminais ouvidos pela Folha sobre Alexandre de Moraes


Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Em matéria destacando as "dúvidas sobre a legalidade" das ações de Alexander de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, a Folha de S. Paulo entrevistou os seguintes criminalistas:

Vinicius de Souza Assumpção, Segundo Vice-Presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais;

Marina Coelho, advogada e conselheira do Instituto dos Advogados de São Paulo;

Claudio Langroiva, Professor de Direito Processual Penal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;

Cecília Mello, advogada e juíza aposentada do Tribunal Regional Federal da 3ª Região; Isso é

Tatiana Stoco, advogada e professora do Insper.

A reportagem completa da Folha pode ser lida aqui.


Fonte: revistaoeste

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