O ex-presidente disse que as denúncias da PGR não se sustentariam
Moraes, Mendonça, Barroso, Fux, Cármen Lúcia e Fachin votaram pela condenação de Collor | Foto: Nelson Jr./SCO/STF |
A maioria dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela condenação do ex-presidente Fernando Collor de Mello a 33 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão tomada nesta quinta-feira, dia 18, contou com os votos dos desembargadores Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Luiz Edson Fachino, relator do julgamento.
Os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques discordaram dos demais. Mendonça, por exemplo, acreditava que seria mais adequado rotular a ação de um político como associação criminosa. Já Nunes Marques abriu uma discrepância maior em termos de absolvição de arguidos por falta de provas.
A ação também envolve Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, apontado como operador privado do suposto esquema e amigo de Collor, e Luis Pereira Duarte de Amorim, suspeito de ser diretor financeiro de empresas do ex-presidente.
Acusações contra Collor
Foto: Reprodução/Redes Sociais |
A Procuradoria-Geral da República (PGR), então comandada por Rodrigo Janot, acusou o ex-presidente e seu grupo político de aceitar R$ 30 milhões em propina.
Em outubro de 2021, Edson Fachin entrou com pedido de liminar para impedir a prescrição do processo. “Dado que o instituto da prescrição atende a pretensão de sanção estatal em situação específica de extinção, tendo em vista a aplicabilidade da matéria, ao menos uma das razões para abreviar a prescrição prevista no Código Penal . , indico preferência regimental", justificou o ministro à época.
O mandato de Collor no Senado Federal terminou em 1º de fevereiro. Concorreu a governador de Alagoas nas eleições de 2022 e terminou em terceiro lugar na eleição.
O que Collor diz
Em nota, a defesa do ex-senador considera insustentáveis as acusações da PGR.
Fonte: revistaoeste