Em Paris, José Dirceu e Kakay comemoram demissão de Dallagnol

Advogado do PT quer "responsabilidade criminal" do ex-procurador da Lava Jato e do senador Sergio Moro


Dirceu e Kakay são contra a Lava Jato | Foto: Divulgação/Kakay
Dirceu e Kakay são contra a Lava Jato | Foto: Divulgação/Kakay

O ex-ministro José Dirceu (PT) e o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, comemoraram - em Paris - a revogação do ex-deputado federal Deltano Dallagnol (Podemos-PR). A Câmara dos Deputados aprovou a decisão de cassar o mandato do ex-procurador da Lava Jato nesta terça-feira, 6.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Kakay pediu a "responsabilidade criminal" do ex-procurador e senador Sergio Moro (União-PR). "Acho que hoje é um dia importante", disse o advogado. “Depois de tantas lutas que travamos contra o fascismo, alicerçadas em um ministério público que instrumentalizava não só o judiciário, mas fazia parte de um órgão tão importante como o ministério público”.

Por que Dirceu e Kakay comemoraram a volta de Dallagnol?


Dallagnol perdeu o mandato nesta terça-feira, 6 | Foto: Rute Moraes/Revista Oeste
Dallagnol perdeu o mandato nesta terça-feira, 6 | Foto: Rute Moraes/Revista Oeste

A Mesa Diretora da Câmara decidiu pela destituição do ex-deputado. A Câmara dos Deputados apoiou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou a MP em 16 de maio. A decisão foi unânime.

A ação que afastou Dallagnol é da federação petista. O TSE entende que o ex-deputado tentou fugir da justiça ao deixar o Ministério da Administração Pública enquanto respondia a processos administrativos. Essas práticas podem levar a uma condenação e transformá-la em um "registro sujo".

No TSE, a votação contra a MP demorou cerca de um minuto. Apenas o relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, explicou seu voto. Os outros o entendiam da mesma forma.

“A competência da Câmara dos Deputados exercida pela mesa diretora nos termos do § 3º § 1º letra 55 da constituição federal, é declarar a perda do mandato. É o caso do deputado Deltano Dallagnol", informou a Câmara.

Assim, a Câmara apenas ouviu o corregedor da Câmara, deputado Domingos Neto (PSD-CE), e instruiu a Presidência a declarar a perda do mandato nas condições constitucionais.


Fonte: revistaoeste

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